Quando eu acreditava em fantasmas,
à noite,
em meu quarto vazio,
tinha motivos para quebrar
a analógica inércia
horizontal da morte,
o sono,
mover a cabeça para os lados
e analisar as trevas
que me circundavam.
Nelas imaginava
enorme população
de seres invisíveis.
Hoje,
homem maduro,
sou o próprio fantasma
no qual não acredito...
sei do,
e durmo no,
vazio de meu quarto.
(Não acreditar
em fantasmas
é, de fato,
estar morto!)
sábado, 1 de maio de 2010
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